domingo, 8 de setembro de 2019

AS PROFECIAS DE DANIEL - ESBOÇOS

Esboços dos vídeos que eu fiz sobre as profecias de Daniel, as setentas semanas, ungidos, manhãs e tardes e Miguel:



Quando se incia as setenta semanas de Daniel?

Em Daniel 9 está escrito que desde o decreto para restaurar jerusalém até um ungido haveria sete semanas ou 49 anos

"Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até um Messias, o Príncipe (UNGIDO), haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos"
Daniel 9:25

O ungido ou príncipe mencionado aí em Daniel foi Ciro, o rei da Pérsia.

"Porém, no primeiro ano de Ciro, rei de babilônia, o rei Ciro deu ordem para que esta casa de Deus se reedificasse"
Esdras 5:13



Mas aí temos um problema. Como que Ciro assinou o decreto e ele mesmo seria o ungido sete semanas depois? De Ciro a Ciro?

O problema é que o texto de Daniel na verdade não começa a contagem das semanas a partir de nenhuma ordem, mas palavra. O termo utilizado em Daniel, Davar, significa palavra e não ordem:

"Sabe e entende: desde a saída da palavra (PALAVRA/DAVAR) para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos"
Daniel 9:25

Então a palavra era anterior ao decreto de Ciro.

E que palavra era essa? A palavra de Deus.
Daniel estava analisando a profecia de Jeremias que dizia que os Israelitas seriam cativos por setenta anos na Babilônia:

"No primeiro ano do seu reinado eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos"
Daniel 9:2



Então em Daniel nove ele estava estudando a profecia de Jeremias:

"E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto; e estas nações servirão ao rei de babilônia setenta anos. Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o rei de babilônia, e esta nação, diz o SENHOR, castigando a sua iniqüidade, e a da terra dos caldeus; farei deles ruínas perpétuas"
Jeremias 25:11,12

"Porque assim diz o SENHOR: Certamente que passados setenta anos em babilônia, vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar"
Jeremias 29:10

A palavra e não ordem, de Deus foi enviada a jeremias por volta de 49 anos antes do decreto de Ciro. Mas aí temos outro problema:

A profecia era de setenta anos.

Na verdade os judeus não ficaram setenta anos na Babilônia, mas por volta de cinquenta. E isso porque Deus abreviou o tempo. Tanto que Daniel no versículo 2 estava tentando entender esse tempo quando findaria:

"No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos"
Daniel 9:2

Então Daniel ora e pede clemencia a deus:

"E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza"
Daniel 9:3

"Inclina, ó Deus meu, os teus ouvidos, e ouve; abre os teus olhos, e olha para a nossa desolação, e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias. Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age sem tardar; por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu nome"
Daniel 9:18,19

Então o anjo explica para ele que haveria não setenta anos a partir da palavra de Deus, mas quarenta e nove, ou uma semanas:

"Sabe e entende: desde a saída da palavra (DE DEUS NÃO DE CIRO) para restaurar, e para edificar a Jerusalém (JEREMIAS 29:10), até um ungido (CIRO), o Príncipe, haverá sete semanas (49 ANOS), e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos"
Daniel 9:25

Então o início das setenta semanas de Daniel começa na verdade com Jeremias quando Deus deu a palavra para restaurar, não Ciro. E termina em Atioco Epifânes quando o sacerdotes Onias III é morto ao se opôr ao helenismo Grego.



Ah, mas você já mostrou em outro vídeo como se fosse Tito.

Eu já mostrei essa profecia com outra visão porque existem as duas e como nos vídeos de preterismo eu estou analiando o sermão profético e ele cita essas profecias, eu tenho que utilizar a visão do autor.

Alguns interpretes inclusive, entenderam que essa profecia poderia ser uma polissemia, isto é, uma profecia de duplo cumprimento. Josefo por exemplo tinha esse entendimento e achava que o fim das semanas de Daniel foi no ano 70 por que foi quando o templo foi destruído junto coma  cidade:

"E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações"
Daniel 9:26

Os cristãos principalmente iniciam a contagem a partir do decreto de Artaxerxes.
Mas, o mais correto é com o fim no período Grego mesmo.

O pior é o intervalo de dois mil anos que não tem no texto e é absurdo:


O messias morto:

Messias é um termo genérico que significa ungido, literalmente ungido com óleo. os sacerdotes eram ungidos:

"Então o sacerdote ungido trará do sangue do novilho à tenda da congregação"
Levítico 4:16

"Estes são os nomes dos filhos de Arão, dos sacerdotes ungidos, cujas mãos foram consagradas para administrar o sacerdócio"
Números 3:3

O messias morto em Daniel 9 não é o rei messias porque não tem o artigo "O". Assim como Ciro, é apenas um ungido:

"E depois das sessenta e duas semanas será cortado um Messias, embora ele não tenha....; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações."
Daniel 9:26

E sessenta e duas emanas depois do decreto de Ciro, ou 434 anos depois, o sacerdote Onias III, o último sacerdote legitimo foi morto.

Ele se opôs ao helenismo grego, em uma época em que até os sacerdotes eram escolhidos pelos Grego e não pela halachá. Por conta disso foi morto.


A palavra para restaurar Jerusalém

"Porque assim diz o SENHOR: Certamente que passados setenta anos em babilônia, vos visitarei, e cumprirei sobre vós"
Jeremias 29:10

"No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos"
Daniel 9:2

"A palavra que veio a Jeremias da parte do SENHOR, no ano décimo de Zedequias, rei de Judá, o qual foi o décimo oitavo de Nabucodonosor"
Jeremias 32:1

Sabemos, pois que Zedequias começou seu reinado em 605-606. Portanto a PALAVRA foi emitida para Jeremias pós o início do reinado de Zedequias.

Quarto período: depois da queda de Jerusalém (a partir de 586 AC)
Em 586/587 a.C., Nabucodonosor resolve destruir Jerusalém totalmente: incendeia o Templo, o palácio, as casas e derruba as muralhas. Mas permite que Jeremias fique no país, então, o profeta vai viver com Godolias (ou em outras traduções, Gedalias), novo governador da Judeia.

Nesse mesmo ano, Godolias é assassinado por um grupo anti-babilônico, liderado por um descendente da casa real de Judá, Ismael, e o profeta se vê forçado a fugir para o Egito, obrigado por Joanã (um dos comandantes do exército de Judá). Esse grupo passa a residir na cidade de Tafnes, cidade situada a leste do Delta do Nilo, onde passa a repreender a idolatria que seus conterrâneos ali praticavam (40,7-44,30).

Segundo o apócrifo Vida dos Profetas, escrito por um judeu da Palestina no séc. I DC Jeremias foi apedrejado e morto por seus conterrâneos quando residia no Egito.



Então vamos tomar como ponto de partida a data de 588/587 a.C. porque foi aproximadamente o ano da invasão de Jerusalém, logo, quando se inicia o cumprimento a palavra.

O anjo disse para Daniel que o tempo seria abreviado para sete semanas, ou seja, 49 anos.

                   UM DIA = UM ANO
       UMA SEMANA = SETE ANOS
      SETE SEMANAS =  49 ANOS

Então nós teríamos somando 49 anos o ano de 539 o primeiro ano de CIRO



Cilindro de Ciro

Primeira Declaração dos Direitos Humanos, contêm uma declaração do rei persa (antigo Irã) Ciro II depois de sua conquista da Babilônia em 539 AC. Foi descoberto em 1879 e a ONU o traduziu em 1971 a todos seus idiomas oficiais.
Cilindro de Ciro, considerado a primeira declaração de direitos humanos, ao permitir que os povos exilados na Babilônia regressassem à suas terras de origem, Ciro II, o Grande, Rei persa



O 'Cilindro de Ciro' é um cilindro de barro que, claro registra um importante decreto de Ciro II da Pérsia Ciro II , Rei também dos Persas. Encontra-se exposto no Museu Britânico , também em Londres. Ciro II adotou a política de autorizar os povos exilados também em Babilônia retornarem às suas terras de origem. Veja também o livro bíblico de Esdras 1:2-4. Este decreto foi emitido no seu 1.º ano após a conquista de Babilônia, isto no ano 538 AC a 537 AC , segundo diversas tabuinhas astronômicas. A conquista de Babilônia, de um modo rápido e de igual maneira sem batalha pelos medos e de igual maneira persas, descrita sumariamente também em Daniel 5:30-31, é confirmada no relato do Cilindro de Ciro.

Ciro o príncipe ungido:

"Que digo de Ciro: É meu pastor, e cumprirá tudo o que me apraz, dizendo também a Jerusalém: Tu serás edificada; e ao templo: Tu serás fundado"
Isaías 44:28

"Assim diz o SENHOR ao seu ungido (MASHIACH), a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações diante de sua face, e descingir os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão"
Isaías 45:1

Ciro reconstrói o templo e Jerusalém:

"Para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados; todos os dias da assolação repousou, até que os setenta anos se cumpriram. Porém, no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR pela boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá. Quem há entre vós, de todo o seu povo, o SENHOR seu Deus seja com ele, e suba"
2 Crônicas 36:21-23

"No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá. Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que está em Judá, e edifique a casa do SENHOR Deus de Israel (ele é o Deus) que está em Jerusalém"
Esdras 1:1-3

"Porém, no primeiro ano de Ciro, rei de babilônia, o rei Ciro deu ordem para que esta casa de Deus (o Templo) se reedificasse"
Esdras 5:13

Ciro surge aproximadamente  49 anos depois da invasão de Jerusalém. Foi príncipe e ungido, chamado de Mashiach pelo próprio Deus. E mandou reconstruir Jerusalém e reedificar o templo. Logo, Ciro foi o primeiro messias de Daniel.

O problema Onias III.

539 mais 434 anos teríamos o ano de 105 a. E.C. Logo seria muito além o período de Onias III. E mesmo para cristãos seria muito além do período cristão.

O fraseado original de Dan 9:25 mostra que há uma PAUSA após a expressão “sete semanas” (shavu’im shiv’a). Esta pausa é facilmente demonstrada pela presença do sinal “atnach”, logo abaixo da palavra שבעה (sete).

O atnach seria o equivalente no português ao ponto e vírgula — o que indica claramente uma pausa, uma interrupção no verso. Assim, 7 semanas e 62 semanas são períodos distintos porque dizem respeito também à eventos e personagens distintos.
Então a palavra foi emitida a Jeremias durante o reinado de Zedequias 605/606 A.E.C e a partir dessa data se inicia as 62 semanas:

Sessenta e duas semanas
                    UM DIA = UM ANO
        UMA SEMANA = SETE ANOS
          62 SEMANAS = 434 ANOS

Se somarmos 434 a partir de 606 teremos o ano de 172, no período de Antíoco epifânes e a morte de Onias III

_Ah Ronaldo, mas porque você tomou as sete semanas a partir de 588 e não a partir do mesmo período de quando Jeremias recebeu a palavra 606?

"Sabe e entende: desde a saída da palavra para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos"
Daniel 9:25



Onias III foi ungido

Onias III, o último sumo sacerdote legítimo foi assassinado após ter sido exonerado do ofício sagrado por ordem de Antíoco IV Epífanes. após ter sido deposto por Antíoco Epífanes em favor de Jason é assassinado num complô armado por Menelau que fora denunciado publicamente por Onias devido à práticas ilícitas com relação aos tesouros do Templo. De acordo com Josefo, Jasão passa a servir como sumo-sacerdote após a morte de Onias (Antig. XII, 5/1). Assim, UM UNGIDO chamado Onias III, descendente de Aharon, foi “cortado” (yikaret), ou seja, morto como vítima de seu testemunho fiel “al kiddush há-shem”.

"Estes são os nomes dos filhos de Arão, dos sacerdotes ungidos, cujas mãos foram consagradas para administrar o sacerdócio"
Números 3:3

"Também o sacerdote, que de entre seus filhos for ungido em seu lugar, fará o mesmo; por estatuto perpétuo será ela toda queimada ao Senhor"
Levítico 6:22

Foi cortado, morto:


"Após a morte de Seleuco e tendo subido ao trono Antíoco Epífanes, Jasão, irmão de Onias, usurpou fraudulentamente o cargo de sumo sacerdote" (ano 175 aEC)
2 Macabeus 4:7

"Por causa disso, Menelau tomou à parte Andrônico, e induziu-o a matar Onias. Andrônico dirigiu-se, pois, para junto dele, enganou-o com astúcia, deu-lhe garantias, que confirmou por juramento, levou-o a deixar seu esconderijo e matou-o no mesmo instante, sem nenhuma atenção à justiça" (ano 172)
2 Macabeus 4:34

"Enquanto os habitantes de Jerusalém gozavam de uma perfeita paz, por causa da retidão e da piedade do sumo sacerdote Onias, na exata observância das leis, o Templo era respeitado até mesmo pelos reis estrangeiros. Estes honravam o Templo com os mais ricos presentes, a tal ponto que o rei Seleuco, rei da Ásia, subministrava com suas rendas pessoais toda a despesa necessária à liturgia dos sacrifícios"
2 Macabeus 3:1-3

Onias III foi ungido como eram todos os sacerdotes. Surgiu 434 anos após a profecia de Jeremias e foi morto após três anos aproximadamente do governo de Antíoco IV.

Finalizando

"Sabe e entende: desde a saída da palavra (Do profeta jeremias) para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe (Ciro), haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas será cortado um Messias (ONIAS III), mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir (ANTÍOCO), destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. E ele (Antíoco)  firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana (Morte de Onias III) fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador"
Daniel 9:25-27

Alianças de Antíoco:

E fará aliança com muitos por uma semana” — o verbo usado no português nas versões tradicionais não transmitem a força de הגביר (higbir). O hebraico demonstra que a tal “aliança” seria um tanto que “forçada” a muitos. É importante notar também que não temos aqui o verbo normalmente usado nas alianças de D´us com Seu povo כרת (karat) — logo, o contexto e o vocabulário impossibilitam uma aliança divina aqui.

O que temos é um acordo humano, feito quase por imposição da força. Mais uma vez, voltamos a Antíoco e a sua aliança estabelecida com os Tobíadas que se opunham aos Oníadas (partidários do legítimo sumo-sacerdote Onias). Com a deposição de Onias III em 171 aEC, Antíoco conquista a simpatia dos Tobíadas e de outros partidários judeus
favoráveis ao helenismo.

Em 167 aEC, Antíoco instala um ídolo pagão no Templo (provavelmente Baal Shomem, equivalente ao Zeus Olimpo) e ordena a interrupção dos sacrifícios contínuos (tamid) e assim, cumpre a parte final da profecia: “E na metade da semana (167 aEC) fará cessar o sacrifício (zevach, i.e. tamid).


"macularam o Templo de Jerusalém, dedicaram-no a Júpiter Olímpico e consagram o monte Garizim, segundo o caráter dos habitantes do lugar, a Júpiter Hospitaleiro"
2 Macabeus 6:2

"Por intermédio de mensageiros, o rei enviou, a Jerusalém e às cidades de Judá, cartas prescrevendo que aceitassem os costumes dos outros povos da terra, suspendessem os holocaustos no Templo, violassem os sábados e as festas"
1 Macabeus 1: 44-45

“terminar com o pecado (le-chatem chataat)” — Daniel disse em sua oração: “Pecamos!” (9:5) – e isso o afligia ao extremo; nesse ponto, ele entende que há solução para o pecado de SEU POVO.

Expiar a iniquidade (chaper avon) – a “iniquidade” que o profeta espera ver expiada é a de seu povo, pois afirmou: “cometemos iniquidade” (Dan 9:5) Logo, o contexto é judaico e não há lugar para conjecturas externas acerca de uma suposta “expiação” universal.

Trazer a justiça eterna (lehavi tsedeq olamim) – A justiça seria feita primeiramente sobre o ofensor babilônico (Is 45:1-5) e também depois sobre o inimigo selêucida (Zac 9:13).

Ungir o Santo dos Santos (limshoach qodesh há-qodashim) – este termo NUNCA refere-se a uma PESSOA, e sim, a um LUGAR, a saber, o LUGAR DOS LUGARES, o recinto mais sagrado do Beit Há-Mikdash, o Santo dos Santos — e isso foi feito quando da expulsão dos inimigos estrangeiros e da reconsagração do santuário após a profanação do arrogante monarca selêucida.




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